sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Pré-conferências da região Leste reuniram mais de 1200 pessoas e elegem 130 delegados


 Mais de 500 propostas serão levadas à 18ª Conferência Municipal de Saúde 







Por Cecília Figueiredo


Com as três pré-conferências de Saúde realizadas no último sábado (30/5) em Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo e Itaquera, a Coordenadoria Regional de Saúde Leste (CRS Leste) encerrou a fase preparatória à 18ª Conferência Municipal de Saúde, que ocorrerá nos dias 22 a 24 de junho, no Palácio das Convenções do Anhembi. As sete plenárias reuniram, entre 16 e 30 de maio, 1284 participantes, aprovaram cerca de 500 propostas que serão remetidas à etapa municipal e elegeram 130 delegados titulares – 65 (usuário), 32 (trabalhador), 33 (Gestor).




foto de Ademir Ferreira Gomes


Durante os encontros o consenso caracterizou os grupos de trabalho na Cidade Tiradentes. Em Ermelino Matarazzo o nível de organização antes e durante o encontro foi destaque na plenária. Já em Itaquera, a intensa participação dos trabalhadores marcou a pré-conferência.





Na avaliação da supervisora de Cidade Tiradentes Marta Pozzani, a comunidade, a Subprefeitura e a CRS Leste foram decisivas no apoio à realização da pré-conferência. “A quantidade de participantes no encontro foi tão especial quanto o cuidado na organização de toda a plenária, que contou com o apoio da comunidade, do subprefeito Miguel Reis, e sua equipe, da equipe da CRS Leste, que tem à frente a Claudia Afonso, e dos trabalhadores. Foi uma festa da democracia, que conseguiu atrair novos representantes dos segmentos usuário e trabalhador”, definiu Marta.



‘Mobilização intensa’


Tânia Maria Bonfim, supervisora técnica de Saúde Ermelino Matarazzo, comemorou a preparação que os segmentos realizaram para qualificar a reflexão e apresentação de propostas. “Foi um processo rico pela participação dos três segmentos, que incluiu uma preparação prévia, com leitura do documento norteador e elaboração de propostas levadas à pré-conferência. Houve uma mobilização intensa das pessoas e, no final, ficamos com a sensação de vitória da participação, vitória do SUS”, complementou a supervisora.


Para Raquel D´Elia, supervisora de saúde Itaquera, a pré-conferência demonstrou preocupações com dimensão mais ampliada. “Foi um encontro bastante representativo, com propostas pensadas para o SUS além do território, seja no financiamento, na comunicação, na implementação de novas tecnologias, na ampliação do controle social, enfim em mecanismos que fortaleçam a política pública de forma coletiva”, disse a gestora de Itaquera.



Claudia Afonso Castro, que esteve nos três encontros, alertou sobre a tentativa de desmonte do SUS que está posta e importância da participação popular para coibir esses ataques.





Vereador Paulo Fiorilo presente na 18ª pré conferência da saúde no CEU Água Azul em Cidade Tiradentes
Pré-conferências em dados

Cidade Tiradentes - 211 inscritos – 43 (Gestor), 60 (Trabalhador) e 108 (Usuário) e elegeu 13 delegados(as) titulares – 6 (Usuário), 3 (Trabalhador) e 4 (Gestor) – e três suplentes.

Segmento Usuário - Marli Medeiros Marques, Geralda Marfisa, Oldimar S. Alves dos Santos, Marcia Gorette da Silva, Maria de Souza Jesus Silva, Cecília Gonçalves da Silva Santos e Maria da Conceição Dias Aguiar (suplente).

Segmento Trabalhador - Catarina P. Jesus Santos, Carlos F. Felippe, Alex Fabiano Araujo Dantas, Rubens Rodrigues da Silva (suplente).

Segmento Gestor - Ceci Praxedes, Marta Pozzani, Patrícia Cruz, Rosilei Conceição, Jorge do CTA


Ermelino Matarazzo –  180 inscritos, sendo 75 do segmento trabalhador, 64 do segmento usuário, 33 do segmento gestor e 8 convidados. Elegeu 10 delegados titulares – 5 (Usuário), 3 (Trabalhador) e 3 (Gestor) – e três suplentes.

Segmento Usuário - Tatiane Aparecida Barbosa da Silva, Clélia Herrera Garcia, Elcio Monteiro, Osvaldina Batista de Matos, Maria Aglais de Oliveira, Flávia das Dores Bonfim (suplente).

Segmento Trabalhador - Wally Augusto de Almeida, Wellington Pires de Albuquerque e Sueli Aparecida Guarnieri (suplente).

Segmento Gestor - Tânia Maria Bonfim da Cunha, Gislaine Romão e Lislen Teobaldo Souza (suplente).


Itaim Paulista – 150 inscritos e elegeu 20 delegados(as) titulares – 5 (Gestor), 5 (Trabalhador) e 10 (Usuário) – e três suplentes.

Segmento Gestor: Ana Cristina Kantzos, Sônia Aparecida Almeida Carlos, Salete Pereira dos Santos Vasconcellos, Maria Veridiana Maurelli, Rosângela de Jesus Leitão, Juliana Mendes de Melo Vidal (suplente).

Segmento Trabalhador: Wilson dos Santos, Maregildo Pereira Leal, Vanda Correia da Silva, Antonio Zeferino de Lisboa Jr., Ronildo Ferreira da Silva, Luci Andrade dos Santos Oliveira (suplente).

Segmento Usuário: Paulo Carvalho da Silva, Maria Sônia de Alcântara Souza, Lígia Maria Santos da Mata, Expedito Pedro do Nascimento, Américo Nunes Neto, Rosimeire Cícera de Oliveira, Margareth A. F. Santos, Joselito Pereira Prates, Auristela Alexandrino Dias, Rosimeire Veloso da Silva e Maria Neta Almeida (suplente).

Itaquera – A plenária preparatória reuniu 215 participantes: 71 usuários, 87 trabalhadores, 45 gestores e 12 convidados. Foram eleitos 28 delegados titulares – 14 do segmento Usuário, 7 do segmento Gestor e 7 do segmento Trabalhador - mais três suplentes.

Segmento Usuário – Dialeda Francisca de Souza Fresneda, Waldomira de Paula, Andreia da Silva Nascimento, Alex Aparecido Xavier, Manoel Valeriano da Silva Filho, Itamar Santos Sessenta, Maria do Socorro Alves, Regina Maria da Costa, Gisele da Silva Alencar, Jadilson Bernardo de Souza, Ana Maria Felippe, Maria Áurea de Negreiros, Lidiomar Barbosa da Silva, Teresinha Bezerra de Lima e Josiane Câmara da Silva Xavier (suplente).

Segmento Trabalhador: Roseli Aparecida Ilídio, Luiz Fernando Elaur Zanes, Érika Xavier da Silva Rezende, Rita de Cássia da Silva, Marco Antonio Felippe, Neusa Spinelli Ruas, Cícero Antonio da Silva e Rosemeire Ordalia Claudini Neves (suplente).
Segmento Gestor: Marcia Maria de Cerqueira Lima, Raquel D’Elia da Silva, Kátia Virgínia Disessa, Noracelly Cristina Silva Braga, Patrícia Mendes de Almeida Franco Santos, Marilande Marcolin, Maria de Fátima da Silva Lopes e Silvia Nápole Fichino (suplente).

Guaianases – 150 participantes – 46 (Gestor), 43 (Trabalhador), 54 (Usuário) e 07 convidados, foram eleitos 17 delegados(as).

Segmento Usuário: Demesina Felix Ferreira, Mercia Mendes da Costa Cardoso, Manuel Bonfim Barros, Gerson Dias de Oliveira, Marinalva Aparecida da Silva, Eudes Wesley Dias Melo, Silvio Custódio, Dejenoel Rodrigues da Silva e Patricia Perez e Silva de Freitas (suplente).

Segmento Trabalhador: Márcia Melo de Souza, Abenon Menegassi, Denise de Almeida Costa e Elizabeth Devides Marcondes.

Segmento Gestor: Sueli Mitie Saito, Maria Lúcia Vieira de Almeida, Elizabeth Andrade Khoury e Renata dos Humildes Oliveira.

São Mateus – 215 participantes – 44 (Gestor), 67 (Trabalhador) e 104 (Usuário) e elegeu 27 delegados(as).

Segmento Usuário: Rivaldo Aparecido Pereira de Lima, Sônia da Silva Souza, David Cardoso dos Santos, Rosalina de O. Santana, Sufia Gonçalves Duarte, Neusa Ribeiro Correia, Maria do Carmo Alves Costa, Surana Camilo Teixeira Araújo, Deise Achilles, Flávio Teixeira dos Santos, José Romão Costa, Edmundo Gomes de Eça e Manoel Lopes da Silva (suplente).

Segmento Trabalhador: Alexander de Carlo Freitas Navarro, Luciana Aparecida Carvalho Ferreira, Luiz Antonio Ferreira de Azevedo, Jailma de Oliveira Basílio, Denise Gonçalves Borges, Balilde Gonçalves Meznarics e Isabel Jartin Porteiro (suplente).

Segmento Gestor: Fabio Bellucci Leite, Sandra Lázaro de Melo, Maria Joselia M. Ferreira, Priscila de Almeida Oliveira Parra, Érica Gimenes Ruiz Barbosa Porto Rinaldi, Roberto de Alcântara Madeira e Maria Selma de Freitas Barbosa (suplente).

São Miguel –  163 participantes, sendo 31 do segmento Gestor, 42 do segmento Trabalhador, 76 usuários e 14 convidados. Elegeu também 21 delegados(as).

Segmento Usuário: Elias Fernando Ribeiro, Almir José dos Santos, Gessy Dias da Silva, Gabriela Souza Del Varge, Henry Borges, Fernando Cresta Rosa, Juscelino Pereira de Carvalho, João Cordeiro, Maria Lúcia Lima, Divani Lopes E. dos Santos, Rosária Rabelo da Silva.

Segmento Trabalhador: Maria Rosângela S. de Queiroz Tavares, Daniel Viana da Silva, Maria Aparecida de Deus, Benedicto Augusto de Oliveira, Ulisses Conrado Ciríaco Rodrigues.

Segmento Gestor: Patrícia Braga, Eliete Magda Favaro Luz, José Luiz de Lima, Fernanda Ana Ferreira, Paulette Secco Azular.


 Subprefeito Miguel Reis - foto : Maria Amelia Portugal


 Maria Amelia e Humberto Cesar da Silva





















Marta Pozzani Calixto DE JESUS, a Supervisora de Saúde da Cidade Tiradentes





Latrocínios, roubos e furtos caem em SP e cresce na Cidade Tiradentes

A policia desconhece Cidade Tiradentes

Se não dão queixa, não entram no índice.



Assalto seguido de morte registrou menor índice desde 2012, segundo estatísticas da Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Por Rafael Italiani
Os indicadores dos casos de roubo seguido de morte no primeiro semestre de 2015 atingiram as menores marcas desde 2012, tanto no Estado quanto na capital, segundo números divulgados nesta segunda-feira, 27, pela Secretaria da Segurança Pública. A maioria dos outros crimes teve queda no período em comparação com 2014, mas os roubos de carga e a banco registraram alta.
Entre janeiro e junho, foram 177 latrocínios no Estado, ante os 201 registrados no primeiro semestre do ano passado. A redução foi de 12%. Junho teve 29 casos no território paulista, dois a mais do que no mesmo mês de 2014. O total de latrocínios também é menor do que o número de casos registrados em 2012 (178 casos) e em 2013 (203), segundo a pasta.
Já a capital teve 58 desses crimes no acumulado de 2015, o que representa uma queda de 23,7% na comparação com o ano passado, quando assaltantes mataram 76 pessoas. No mês passado, a cidade de São Paulo registrou sete ocorrências, ante as 12 de junho de 2014 - queda de 41,6%.
Furtos e roubos
Outros crimes contra o patrimônio, como os furtos e os roubos, também apresentaram queda no semestre. Na capital, foram 152.406 assaltos, 6,7% a menos do que em 2014. No Estado, a redução foi de 5,2% nos seis meses. 
Questionado se a queda nos roubos foi motivada pela dificuldade de as vítimas registrarem boletins de ocorrência de roubos de celulares, uma vez que, como mostrou o Estado na semana passada, é preciso informar o código IMEI dos aparelhos, o secretario da Segurança, Alexandre de Moraes, negou. “O registro na delegacia não precisa de IMEI. Se o distrito não estiver fazendo isso, está errado.”
Dois tipos de roubos, praticados por quadrilhas organizadas, tiveram aumento no primeiro semestre de 2015: o de cargas e o a bancos. Contra as instituições bancárias, o crescimento foi de 2% no Estado e de 23% na capital, minimizado por Moraes. “É uma variação baixa.” Para ele, o indicador “está dentro da margem de erro”. 
Nos roubos a carga, apesar de redução nas comparações entre junho de 2015 e o mesmo mês do ano passado, houve aumento no acumulado do semestre. No Estado, foi de 2,84%, e a cidade registrou uma elevação de 7,61%. Desde o início do ano, a pasta se esforça para reduzir esse tipo de crime. Para tanto, Moraes pediu estudos para diagnosticar os casos.
Homicídios
Os homicídios voltaram a registrar o menor índice de mortos na capital e no Estado. Critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelecem que a taxa deve estar abaixo de dez crimes para cada 100 mil habitantes, o que define quando uma doença é endêmica em uma população.
Em junho, a taxa de assassinatos caiu para 9,38 casos por cem mil habitantes no Estado e para 9,51 na capital - em 1999, o índice da cidade era de 52,88.
De acordo com a pasta, é a primeira vez desde 2001 que um semestre contabiliza um número abaixo de 2 mil homicídios no Estado. Foram 1.931 casos neste período em 2015, ante 2.185 em 2014, o que representa queda de 11,6%.

Para o advogado Arles Gonçalves Junior, presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a diminuição de crimes contra a vida “é uma tendência” no Estado e na capital. “A população tem ajudado a polícia. As imagens de câmeras de segurança em comércios e residências colaboram na identificação dos bandidos.”
Segundo ele, nos últimos anos têm ocorrido uma “melhor interação entre as Polícias Civil e Militar”. Além disso, a apuração de latrocínios também tem a ajuda da expansão da tecnologia e de sistemas de monitoramento eletrônico.
Matéria originalmente publicada no jornal O Estado de S. Paulo





Unidades móveis da Rede Hora Certa já realizaram meio milhão de exames de apoio diagnóstico

Fila de espera na rede por exames de colonoscopia teve redução de 97%. No caso da endoscopia, queda foi de 72% até junho deste ano




Em funcionamento desde 2013, as unidades móveis da Rede Hora Certa já realizaram mais de 500 mil exames de diagnóstico. O anúncio foi realizado pela Secretaria Municipal da Saúde na manhã desta quinta-feira (10), durante visita do prefeito Fernando Haddad à Rede Hora Certa Móvel Vila Carrão, unidade na zona leste da capital em funcionamento desde julho deste ano.

"Até o final do ano que vem nós teremos 20 Hospitais Dia Rede Hora Certa fixos. Neste ano nós vamos terminar com 15 [unidades]. Devemos ainda ter outras 10 unidades móveis para cobrir todo o território da cidade. Com isso a gente está reduzindo a fila de exames. Alguns exames a gente quase já zerou fila", afirmou o Haddad. 
Em junho de 2015, somente o projeto das unidades móveis atingiu a produção de 500 mil exames. Se considerarmos, no entanto, todos os processos SUS destas unidades, já foram realizados mais de 1,6 milhões de procedimentos entre consultas médicas, de enfermagem e os exames de apoio diagnóstico.

"Nós já reduzimos em 97% a fila da colonoscopia, que é um exame muito difícil de fazer. [A redução da fila da] endoscopia foi de 72%. Isso graças a essa estrutura que o prefeito Haddad criou, de arena móvel com médicos fazendo exame", completou o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha. 
As filas de espera desses procedimentos tiveram queda bastante expressiva na cidade. Dos 4.785 pacientes em fila de espera para a realização de colonoscopia, por exemplo, restam apenas 131. Na endoscopia eram 29.934 pacientes em fila de espera e, atualmente, são 8.318.

Desde o começo do projeto, os Hospitais Dia Móvel - como também são chamadas as unidades móveis - já estiveram em 13 subprefeituras. Atualmente cinco delas estão em funcionamento em bairros diversos da cidade, sendo uma em Santo Amaro, na zona sul; outra no Tucuruvi, na zona norte; uma na Lapa, zona oeste; e outras duas na zona leste, sendo uma em Itaquera e outra na Vila Carrão - esta última permanecerá no bairro até a entrega de um Hospital Dia Rede Hora Certa na mesma região.

De acordo com o prefeito, o projeto executivo da unidade, cujo prédio foi desapropriado pela Prefeitura, deve ser concluído em novembro deste ano. As obras deverão ser concluídas entre seis e oito meses a partir do seu início.   

As unidades móveis da Rede Hora Certa são responsáveis pela oferta de exames de apoio diagnóstico tais como ultrassonografia, endoscopia, colonoscopia, nasofibroscopia, eletroneurografia e ecocardiograma, cujos laudos são emitidos imediatamente após a realização dos exames. Durante a atual gestão, outros oito Hospitais Dia da Rede Hora Certa já foram entregues nos seguintes bairros: Ipiranga, Freguesia do Ó/Brasilândia, Penha, Lapa, São Miguel Paulista, Itaim Paulista e M’Boi Mirim I e II.

Criada pela Prefeitura em 2013, a Rede Hora Certa disponibiliza serviços de saúde especializados destinados à redução do tempo de espera e à qualificação do atendimento. Os hospitais reúnem, em um único local, médicos e exames especializados e centros cirúrgicos ambulatorial para a realização de pequenas cirurgias eletivas. A ideia é de que a rede funcione junto ao modelo hospitalar convencional, contribuindo no desafogamento dos hospitais gerais.
Durante a visita, o Haddad destacou que a administração focará a partir de agora na redução das filas de cirurgias eletivas. "A nossa meta é agora entrar 2016 com todos os centros cirúrgicos que nós entregamos operacionais, com anestesista, com agendamento de cirurgias eletivas que estão há muito tempo aguardando atendimento. Nós vamos mobilizar toda essa rede agora para enfrentar um novo desafio, que é a última etapa da implementação da Rede Hora Certa na cidade. Tivemos uma melhora muito grande no que diz respeito às consultas e os exames foi [a etapa] que mais avançou. Agora é a vez da cirurgia. Vai ser uma mudança importante no SUS da cidade", disse.

Imagens Crédito: Fábio Arantes / SECOM

Relação das Unidades da Secretaria Municipal da Saúde por SubPrefeitura
PMSP/SMS/CEInfo
Subprefeitura:
Cidade Tiradentes
AMA CASTRO ALVES
R. CADERNO DE VIAGEM, 55 - COHAB CASTRO ALVES
08474-170
2558-7399
/
2282-0320
CEP: - Fone:
AMA FAZENDA DO CARMO
R. FRANCISCO CARDOSO JR., 10 - CIDADE TIRADENTES
08421-105
2556-7600
/
2518-2152
CEP: - Fone:
CAPS ADULTO II CIDADE TIRADENTES
R. JUA MIRIM, 366 - CIDADE TIRADENTES
08490-800
2056-6262
CEP: - Fone:
CENTRO DE ATENÇÃO À SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA MARIA AUXILIADORA LARA B
AV. DR GUILHERME DE ABREU SODRÉ, 485 - CIDADE TIRADENTES
08490-110
2555-7090
/
2555-4806
CEP: - Fone:
CEO/ NIR CIDADE TIRADENTES
R. FERNANDO GANGA, 14 - CIDADE TIRADENTES
08471-000
2516-1729
/
2516-6669
CEP: - Fone:
CTA DST/AIDS CIDADE TIRADENTES
R. LUIS BORDESE, 96 - CIDADE TIRADENTES
08471-780
2282-7055
/
2964-0784
CEP: - Fone:
HM CARMEN PRUDENTE - CIDADE TIRADENTES
AV. DOS METALURGICOS, 2100 - CENTRO
08471-000
2559-6200
CEP: - Fone:
NIR/ CEO CIDADE TIRADENTES
R. FERNANDO GANGA, 14 - CIDADE TIRADENTES
08471-000
2516-1729
/
2516-6669
CEP: - Fone:
PA GLÓRIA RODRIGUES DOS SANTOS BONFIM
AV. DOS METALURGICOS, 2820 - CIDADE TIRADENTES
08471-000
2282-7718
CEP: - Fone:
UBS BARRO BRANCO
R. EDUARDO REUTER, 678 - COHAB BARRO BRANCO II
08473-533
2964-8826
/
2964-0611

PMSP/SMS/CEInfo
UBS CARLOS GENTILE DE MELO
AV. DOS TÊXTEIS, 3765 - CIDADE TIRADENTES
08490-600
2282-2522
/
2964-0764
CEP: - Fone:
UBS CASTRO ALVES
R. CADERNO DE VIAGEM, 55 - COHAB CASTRO ALVES
08474-170
2282-0320
/
2558-7399
CEP: - Fone:
UBS CIDADE TIRADENTES I
AV. DOS TÊXTEIS, 512 - CIDADE TIRADENTES
08490-600
2282-5151
/
2282-0250
CEP: - Fone:
UBS DOM ANGELICO
ESTRADA MANOEL OLIVEIRA RAMOS, 1 - CIDADE TIRADENTES
08473-000
2555-3894
/
2555-0192
CEP: - Fone:
UBS FAZENDA DO CARMO
R. FRANCISCO CARDOSO JR., 10 - CIDADE TIRADENTES
08421-105
2556-7600
CEP: - Fone:
UBS FERROVIÁRIOS
R. GONÇALVES NINA, 58 - CIDADE TIRADENTES
08470-610
2285-6477
/
2558-6888
CEP: - Fone:
UBS GRÁFICOS
R. FRANCISCO JOSE VIANA, 708 - CIDADE TIRADENTES
08471-530
2285-5685
/
2285-7097
CEP: - Fone:
UBS INACIO MONTEIRO
R. INÁCIO MONTEIRO, 3002 - CIDADE TIRADENTES
08490-000
2556-3223
CEP: - Fone:
UBS JARDIM VITÓRIA
R. LAGEDO, 123 - CIDADE TIRADENTES
08490-000
2964-2685
/
2282-6050
CEP: - Fone:
UBS PREFEITO PRESTES MAIA
R. INACIO PINTO LIMA, 35 - CIDADE TIRADENTES
08490-020
2555-2676
/
2555-0484
CEP: - Fone:
UBS PROFETA JEREMIAS
R. LUIS BORDESE, 63 - CIDADE TIRADENTES
08471-710
2558-3866
/
2282-406

Miguel Reis Afonso é o subprefeito de Cidade Tiradentes


Quem é quem



Miguel Reis Afonso


Subprefeito






Miguel Reis Afonso, 57 anos, é advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo em 1982. É especialista em gerenciamento administrativo pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP).


Foi diretor do Departamento Jurídico do Município de Diadema entre 1986 e 1988, diretor presidente da COHAB/SP entre 1989 e 1990 e diretor do Departamento Administrativo e de Negócios Jurídicos do Município de Franco da Rocha de 1993 a 1996. Ao longo de 12 anos (2000 a 2012), comandou a pasta de Política Urbana do Município de Suzano.


Também exerceu as funções de chefe de gabinete do Deputado Estadual Henrique Pacheco e de assessor técnico do Deputado Estadual Marcelo Candido. Como advogado, prestou assessoria jurídica para a União dos Movimentos de Moradia de São Paulo (UMM), e atuou junto à União dos Movimentos de Moradia da Grande São Paulo e do Movimento de Defesa do Favelado de Vila Alpina. Além disso, foi coordenador do Centro de Direitos Humanos Padre Ezequiel Ramin.


Mais recentemente, de fevereiro de 2014 a junho de 2015, foi secretário adjunto de Coordenação das Subprefeituras do Município de São Paulo.

EQUIPE  Á disposição. DO SUBPREFEITO


Waldir José Schiavon Junior

Chefe de Gabinete

Pedro Carlos Bianguli de Farias

Coordenadoria de Administração e Finanças

Gina Lo Caspi

Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano

Marta Pozzani Calixto de Jesus

Supervisão de Saúde

Sinésio Aparecido da Silva

Coordenadoria de Projetos e Obras

José Abílio Ferreira

Assessoria de Comunicação

Wilson Ambrósio

Assessoria de Defesa Civil

Otacílio Lourenço de Souza Junior

Assessoria Jurídica

Raimundo Silva Vieira

Supervisão de Esportes e Lazer

José Gomes da Silva

Supervisão de Habitação

Paulo Gilson Nascimento Cardoso

Supervisão de Cultura

Jacira de Lima Machado

Gerência da Praça de Atendimento ao Público

Cidade Tiradentes ganha ciclovia com 2,0 km de extensão

A partir desta quarta-feira, 27/05, a cidade passa a contar com 327,1 km de vias destinadas aos ciclistas. A CET entrega novo trecho de ciclovia com 2,0 km de extensão, na Avenida dos Metalúrgicos, Região de Cidade Tiradentes, Zona Leste da Cidade.
Do total da malha cicloviária existente na cidade, a atual gestão inaugurou 228,4 km desde junho de 2014. Antes, São Paulo possuía 64,7 km de ciclovias e 34 km de rotas.
“Ultrapassamos os duzentos quilômetros de ciclovias na cidade, estamos ampliando as conexões para que os ciclistas tenham mais opções de deslocamentos”, afirma o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto.
O percurso da ciclovia será bidirecional, ao lado da calçada. O trajeto está sinalizado sobre o leito carroçável. Na demarcação estão sendo usados, aproximadamente 4.400 m² de sinalização horizontal; 147 placas de trânsito indicando “Circulação exclusiva de bicicletas” e de regulamentação, 114 placas de advertência; 604 tachas e tachões, 120 balizadores.
A ciclovia segue o seguinte trajeto:
  • Avenida dos Metalúrgicos, entre as ruas Dona Eloá do Valle Quadros e dos Têxteis - sentido bairro/centro – lado direito da via;
  • Avenida dos Metalúrgicos, entre as ruas Dona Eloá do Valle Quadros e Padre Aldemar Moreira – sentido centro/bairro – lado direito da via;

Haverá travessia rodocicloviária nos cruzamentos com as ruas Senador  Nelson Carneiro e Igarapé Azul.

Recomendações ao Público
v  Respeite a sinalização;
v  Por se tratar de uma ciclovia a ser utilizada pelo público em geral (adultos, crianças e idosos), não se destina à prática de atividades desportivas de ciclismo, devendo ser percorrida em velocidade compatível;
v  Se necessitar pedir informações, proceda de forma a não atrapalhar a fluidez do trânsito;
v  É proibida a utilização da ciclovia por pedestres.
Fale com a CET - Ligue 1188. Atende 24 horas para informações sobre trânsito, ocorrências, remoções, reclamações e sugestões. 
Tiradentess
Seja a caminho do trabalho ou a passeio, milhares de pessoas andam de bicicleta diariamente pela cidade de São Paulo, e elas também tem a opção de se integrar ao transporte público em horários específicos durante a semana, desfrutando assim das facilidades oferecidas pelos trens do Metrô e da CPTM. Conheça esse serviço e aproveite ao máximo a capital de bike, trem, metrô ou com todos eles:

Jovem SUS na Cidade Tiradentes

Secretaria Municipal da Saúde
Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo.

JOVEM SUS
PROGRAMA INTERSECRETARIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

I. INTRODUÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Município de São Paulo (MSP) a partir de 2013 propõe um modelo de atenção à saúde baseado no resgate dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), universalidade, integralidade e equidade. Toma como referencial o processo de trabalho em saúde, como “combinações de saberes (conhecimentos) e técnicas (métodos e instrumentos) utilizadas para resolver problemas e atender necessidades de saúde individuais e coletivas. Nessa perspectiva, o modelo de atenção à saúde significa formas de organização das relações entre sujeitos (profissionais de saúde e usuários) mediadas por tecnologias (materiais e não materiais) utilizadas no processo de trabalho em saúde, cujo propósito é intervir sobre problemas (danos e riscos) e necessidades sociais de saúde.
A transformação do modelo de atenção exige a implementação de mudanças no processo de trabalho em saúde, tanto no que se refere a seus propósitos ou finalidades, quanto, nos seus elementos estruturais, isto é, no objeto de trabalho, nos meios de trabalho, no perfil dos sujeitos e principalmente, nas relações estabelecidas entre eles e a população usuários dos serviços.
Do ponto de vista das finalidades ou propósitos da atenção à saúde trata-se de superar o modelo centrado na atenção à queixa-conduta, para incluir o atendimento ao não agendado, as ações de prevenção de riscos e agravos e de promoção da saúde, para além dos muros das unidades de saúde, nos territórios onde vive e trabalha a população.





Na prática, a incorporação dessas propostas coloca a “humanização” do atendimento onde as práticas de acolhimento e o estabelecimento de vínculos entre profissionais e população implica em mudanças na “porta de entrada”, com mudanças na recepção ao usuário, no agendamento das consultas e na programação da prestação de serviços, de modo a incluir atividades derivadas na “releitura” das necessidades sociais de saúde da população (MERHY, 1994). Além de contribuir para a humanização e melhoria da qualidade da atenção, é uma estratégia de reorientação da atenção à demanda espontânea que pode ter efeitos significativos na racionalização dos recursos, no perfil ocupacional dos profissionais e nas relações destes com os usuários e até no estabelecimento de processos de mudança nas concepções da população acerca das suas necessidades de saúde na melhoria do seu bem-estar (CECÍLIO, 1994, MERHY, 1997).
A Atenção Básica constitui-se como serviço de primeiro contato, porta de entrada do sistema de saúde, neste sentido um dos seus atributos é a longetudinalidade, isto é a responsabilidade pelo paciente na continuidade da relação profissional/equipe/unidade de saúde-paciente ao longo da vida, independente da ausência ou da presença de doença, pois para que se estabeleça o vínculo, é necessário que exista fonte regular de atenção e seu uso ao longo do tempo.
Assim a integralidade implica o reconhecimento, pela equipe de saúde, de amplo espectro de necessidades considerando-se os âmbitos orgânicos, psíquicos e sociais da saúde. Neste sentido para que a atenção integral seja garantida, os serviços da atenção básica devem assumir a responsabilidade da coordenação das diversas ações e serviços necessários pra resolução das necessidades da população.
Para que exista coordenação do cuidado, deve ocorrer, portanto, a transferência de informações sobre os problemas de saúde dos pacientes, bem como da atenção recebida, de modo a assegurar uma sequência ininterrupta de ações, assegurando a continuidade do contato.







A “porta de entrada” de uma unidade de saúde pode ser analisada pelo movimento dos usuários que acabam de chegar, sendo que alguns destes esperam serem atendidos, outros não esperam, pois a experiência destes mostra que não  entrarão no serviço, e nisto consiste o resgate dos princípios do SUS, onde todos serão recebidos e para tanto se apresenta novo processo de trabalho: uma postura acolhedora destinada tanto para aqueles que entram e como para os que saem da unidade.
O Programa Jovem SUS apresenta-se como uma das ações propostas para o processo de humanização da assistência, que coloca para as políticas de saúde a necessidade de se propor, formular e ofertar estratégias que sinalizem modos de fazer no cotidiano do trabalho.
Dentre estas estratégias o acolhimento é parte integrante no modo de operar os processos de trabalho em saúde, de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo suas solicitações e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários.
Isto nos convoca à construção de alianças éticas com a produção da vida, em que o compromisso singular com os sujeitos, os usuários e os profissionais de saúde, ganhe centralidade em nossas ações de saúde. Essas alianças com a produção da vida implicam um processo que estimula a co-responsabilização, um encarregar-se do outro, seja ele usuário ou profissional de saúde, como parte da minha vida. Trata-se, então, do incentivo à construção de redes de autonomia e compartilhamento, em que a experimentação advinda da complexidade dos encontros possibilita que “eu me reinvente, inventando-me com o outro”.

O Programa proposto baseia-se nas diretrizes da Atenção Básica em Saúde e na Política Municipal de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS, para garantir a integralidade da atenção e a qualidade no atendimento do usuário na recepção das Unidades Básicas de Saúde (UBS).







A Atenção Básica em Saúde é entendida como o conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação. É desenvolvida sob a forma de trabalho em equipe e orienta-se pelos princípios da universalidade, acessibilidade e coordenação do cuidado, vínculo e continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, equidade e participação social. Para que a integralidade se efetive é necessário articular ações programáticas com a demanda não agendada (espontânea) e as ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância em saúde, tratamento e reabilitação com a coordenação do cuidado na rede de serviços.
O compromisso em fortalecer a rede básica de saúde do MSP concretiza-se com a organização da Unidade Básica de Saúde Integral – UBSI que se define como
aberta aos problemas de saúde do seu território e à diversidade das condições de uso.
Assim, o Programa Jovem SUS prevê, dentre outras ações, o Acolhimento como uma estratégia imprescindível a ser desenvolvida e se realiza enquanto  produção em equipe, de múltiplas facetas, das formas de receber e vincular trabalhadores, usuários e gestores, e de reformulação efetiva das práticas, que permite potencializar a interação entre as várias áreas do saber e fortalecer a responsabilidade social.

O JOVEM SUS é um programa intersecretarial desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e pela Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) que integra, nesse Programa, as políticas do Trabalho e da Saúde, atuando na perspectiva da transformação social. Nesse sentido, o Programa objetiva preparar jovens para a formação da cidadania em saúde, associada a uma política de reinserção social produtiva da parcela de jovens em situação de desemprego e abertos a aprendizagem para o mundo do trabalho.





A mobilização e inclusão de jovens no Programa se justificam, considerando que o Município de São Paulo (MSP) apresenta atualmente, 25% da população paulistana formada por jovens entre 15 e 29 anos. (Anexo 2 e 3) Trata-se do maior número de jovens da história da cidade de São Paulo. As políticas públicas em São Paulo não podem perder a oportunidade de aproveitar o bônus demográfico pelo qual passa a cidade e o país.  Observa-se, pela distribuição desses jovens por faixa etária e pelas regiões da cidade, que eles se encontram em maior proporção nas regiões Sul (23,8%), Leste (22,3%) e Sudeste (22%) (SEADE, 2010). Não por coincidência, são regiões da cidade onde se encontra a maior proporção de domicílios particulares (permanentes ou improvisados) com renda per capita de até meio salário mínimo (IBGE-2010) (Tabela 1 e Mapa 2).
Quanto à escolaridade da população, a cidade reflete o avanço obtido nos últimos dez anos em todo o país e se materializa no esforço de redução do analfabetismo que, na região metropolitana de São Paulo foi de 5,6% para 3,2% da população em idade ativa (PIA).  Revela também o progresso escolar dos que ultrapassaram o ensino fundamental e concluíram o ensino médio. Interessante destacar para os critérios que serão levados em conta na implementação do Jovem SUS que, entre 2001 e 2011, de modo geral diminuiu a proporção do PIA com ensino fundamental incompleto em mais de 10 pontos percentuais, embora seja menor a proporção dos que, tendo concluído o ensino fundamental, ainda não haviam vencido o ensino médio. Por outro lado, cresceram os percentuais da parcela da PIA que havia concluído o ensino médio e ingressado no superior (Dieese, 2010). Para essa parcela da juventude da cidade é expressivo o contingente que no mercado de trabalho se encontra trabalhando na informalidade, em ocupações temporárias ou eventuais, realizando bicos, sem tempo ou oportunidade para uma qualificação para o mundo do trabalho.
As atividades desenvolvidas nos Programas Sociais não se configuram como trabalho, mas como atividades formativas dos participantes que se qualificam para o





trabalho. Nesse sentido, os pressupostos da Agenda Nacional do Trabalho Decente fazem parte do processo de qualificação dos jovens ao incentivar acesso a mais e melhor educação; a politicas que auxiliem a compatibilizar jornada de trabalho e permanência na escola e a inserção ativa e digna no mundo do trabalho.   Portanto o Programa Jovem SUS tem lugar estratégico nesta agenda, na medida em que propõe:
-         Fortalecer o trabalho como parte importante do desenvolvimento das capacidades humanas e gerador de saúde;
-         Construção de Cidadania: por meio da valorização do trabalho e da garantia de possibilidades reais de experimentação;
-         Aproximação dos/as jovens dos Serviços e Políticas Públicas.

            Nesta perspectiva, o Programa Jovem SUS integrará a organização da UBSI e, por meio de suas ações, visa realizar o compromisso do direito à saúde integral, resolutiva e com equidade para a população do Município de São Paulo. Visa também propiciar ao jovem perspectivas de reinserção social e elevação do grau de escolaridade como parte da qualificação para o desempenho adequado das atividades previstas.

II. Objetivos do Programa:

1.                 Objetivo Geral:

Implantar nas Unidades Básicas de Saúde o Programa JOVEM SUS, contribuindo com a qualificação da recepção da população, proporcionando acolhimento humanizado e adequada orientação e encaminhamento.








2.                 Objetivos Específicos:

-         Desenvolver o conceito de cidadania e valorizar a dimensão subjetiva e social nas práticas de atenção no SUS.
-         Propiciar ao jovem bolsista o conhecimento do SUS, a experiência na área de Saúde Pública e participação na comunidade;
-         Oferecer diferencial no currículo e para o mercado de trabalho;
-         Incentivar a retomada dos estudos e a elevação da escolaridade;
-         Potencializar a interação entre as várias áreas do saber e fortalecer a responsabilidade social;
-          Facilitar e agilizar a informação e o fluxo dos usuários, em todos os setores das unidades de saúde.

III. Dimensionamento.
-                     A SMS está organizada em seis Coordenadorias Regionais de Saúde: Centro, Oeste, Leste, Norte, Sudeste e Sul, contando com uma população de 11.253.503 habitantes (IBGE).  As Coordenadorias são heterogêneas  considerando diferenças em suas características socioeconômicas, ambientais, epidemiológicas e na distribuição de equipamentos sanitários. (Anexo 1).
-         O Programa será aberto a 200 UBS, conforme anexo 1, totalizando 800 jovens, no primeiro ano, sendo previstos 4 integrantes do JOVEM SUS por Unidade Básica de Saúde: 2 no período da manhã e 2 no período da tarde. O quantitativo previsto para cada unidade poderá ser alterado de modo a adequar a distribuição dos jovens à população atendida pela UBS e à dimensão física da unidade, assim como sua ampliação para as demais UBS do MSP.
-         O mapa do anexo 2 apresenta a “proporcionalidade de domicílios particulares (permanentes ou improvisados) com renda per capita de até meio salário mínimo” (IBGE-2010). Uma comparação com Mapa 3 que localiza os  serviços de saúde permitem constatar que o maior número de UBS está nas áreas






-         economicamente mais vulneráveis onde se concentra a população alvo, tanto da atenção em saúde quanto dos que deverão atuar no Programa Jovem SUS.
-         Os dados da evolução na escolaridade dos jovens de 15 a 29 anos, de 2001 a 2010 revela que a população da maior parte das regiões pesquisadas pelo IBGE, nesse período, alcançou a média de 9 anos de estudo. Considera-se que a exigência de escolaridade mínima para as atividades previstas pelo Programa estão de acordo com essa realidade.

V. Plano de Ação.

O Programa JOVEM SUS integra um programa social na área do trabalho a uma política de saúde, por meio do programa social Operação Trabalho, atuando na perspectiva da transformação social.
O Programa JOVEM SUS ao integrar políticas públicas de Trabalho e Saúde, será  desenvolvido no âmbito do Programa Operação Trabalho da SDTE instituído por meio
da Lei Municipal nº 13.178, de 17 de setembro de 2001, alterado pela Lei nº 13.689/2003.
O Programa Operação Trabalho foi instituído para dar atenção especial ao trabalhador jovem e adulto de família de baixa renda, em situação de desemprego, residente no município de São Paulo. Ao conceder um auxilio pecuniário aos participantes, pretende criar condições para a participação e comprometimento com o Programa. O benefício auxílio é um valor estabelecido e regulamentado pela Lei nº 13.689 destinado aos participantes, selecionados por corte de renda, a receberem uma quantia mensal, por prazo determinado, para aprendizagem nas atividades propostas pelo Programa, para uma reinserção social produtiva.








V.1 Processo de Seleção:
1.                 Critérios
Podem se inscrever para o processo seletivo do Jovem SUS todos que atendam as condições estabelecidas pela especificidade do Programa de acordo com a lei do POT:
a.     Ter entre 18 e 29 anos
b.     Escolaridade mínima: ensino fundamental II completo
c.      Ser residente no município de São Paulo, preferencialmente morador no território da UBS;
d.     Estar desempregado há mais de 4 meses ou não ter acumulado nos últimos 36 meses mais de 3 meses de registro em CTPS;
e.     Ter renda per capita familiar igual ou menor a meio salário mínimo nacional vigente.

2.     Inscrições :
A inscrição do candidato será feita através de preenchimento do cadastro nas 43 unidades do CAT – Centro de Apoio ao Trabalho, presentes nas 32 Subprefeituras da cidade, onde receberá informações necessárias sobre o Programa. O material de divulgação deverá conter informações sobre a documentação necessária para a inscrição.
3.     Seleção:
O jovem ingressante no Programa deverá se cadastrar em um Centro de Apoio ao Trabalhador (CAT), de acordo com a informação previamente disponibilizada pelo mesmo.
A seleção constará das seguintes etapas:
-          Inscrição segundo critérios descritos no item V.1 – 1;
-          Prova escrita: redação




-              Dinâmicas de grupo – Regionais – segundo critérios do item V.2.
-               O processo de seleção realizado em cada CAT deverá gerar duas listas: uma de convocação dos selecionados e uma lista de espera quando o numero de aprovados ultrapassar o numero de vagas disponíveis; 
-                     A seleção será feita, observando a especificidade do projeto, por uma equipe intersecretarial, preparada para conduzir o processo seletivo;
-                     Por ocasião da seleção os candidatos serão esclarecidos sobre os objetivos e conteúdos teóricos e práticos do Projeto, sobre o beneficio, o seguro de vida coletivo e todas as demais questões relativas ao termo de compromisso a ser assinado;
-                     Os documentos pessoais e os de comprovação da renda, do tempo de desemprego e de residência, conforme exigências do Programa deverão ser apresentadas pelos jovens selecionados, antes da assinatura do Termo de Compromisso e Responsabilidade (TCR) que estabelece a relação do bolsista com o POT segundo as determinações legais;
-               O Programa oferece um numero limitado de vagas para cada UBS.  No caso de desistentes a vaga poderá ser ocupada imediatamente pelo primeiro selecionado da lista de espera daquela região evitando abertura de um novo processo. A lista de espera terá validade de 6 (seis) meses podendo ser prorrogada por igual período a critério da administração, ou por um novo processo seletivo será aberto se houver necessidade.
-               Na ausência de candidatos habilitados a ocuparem vagas remanescentes nas UBS da região de sua inscrição, será autorizada a oferta das vagas aos candidatos selecionados e pertencentes à lista de espera das regiões adjacentes.









V.2. Perfil do candidato
a.      Boa comunicação;
b.     Capacidade de escuta, orientação e encaminhamento;
c.      Proatividade;
d.     Capacidade de buscar soluções para os problemas apresentados.

V.3 Carga horária:
- 6 (seis) horas diárias até o limite de 30 (trinta) horas semanais.

V.4 Auxílio pecuniário mensal:
  • O valor do auxílio pecuniário mensal oferecido no âmbito do Programa Jovem SUS será de R$ 827,40 (oitocentos e vinte e sete reais e quarenta centavos) para 30 (trinta) horas semanais.
  •  O valor concedido como auxílio pecuniário no âmbito do Programa Jovem SUS deverá observar as condições previstas no Decreto nº 44.484, de 10 de março de 2004 e demais regulamentos do POT.

§                 V.5 Investimento no Programa:

Tabela 5. Previsão Orçamentária do Programa 2015 e 2016.
Ano
Início
Término
Nº de UBS
Nº de Jovens
Investimento Mensal
Investimento Anual
2015
Agosto
Dezembro
200
800
661.920,00
3.309.600,00
2016
Janeiro
Agosto
451
1.804
1.641.892,56
13.135.140,48
Nota: Previsto 10% de aumento para o ano de 2016, em consonância com o reajuste do salário mínimo.







V.6. Educação Permanente:
      Os bolsistas selecionados participarão de processos de Educação Permanente, voltados à qualificação de suas atividades, executados pela SMS e SDTE, contemplando:
a.                      Seminário de lançamento do Programa;
b.                      Módulo Introdutório presencial
c.                      Teleducação (EaD);
d.                      Palestras e reuniões locais relacionadas às atividades previstas.
e.                      Oficinas regionais.

VI.     Atividades previstas:
Os bolsistas participam do Programa irão desenvolver as seguintes atividades:
·                    Acolher o usuário e seus acompanhantes, ouvindo-os com atenção e qualificando a escuta na Unidade Básica de Saúde;
                     Orientar e informar sobre fluxos, procedimentos e serviços da Unidade Básica de Saúde, direcionando o fluxo de atendimento e circulação;
                     Participar, junto com a equipe multiprofissional, das atividades de sala de espera, de oficina de artes, de grupos educativos, culturais e outros, aproveitando seus talentos específicos, com o objetivo de agregar valor às atividades desenvolvidas;
                     Participar de treinamentos, capacitação, palestras, cursos e reuniões relativas às atividades desempenhadas;
                     Cumprir normas e regras da instituição.
Nota: É vedada sua participação em horário diverso ou a ampliação da carga horária prevista de permanência na Unidade.





VII.  Supervisores do Programa
- Esta atribuição deverá ser exercida deverá ser exercida em conjunto por profissional de saúde e do trabalho.
- Serão capacitados quanto aos objetivos, acompanhamento e avaliação dos jovens.

      VII. 1 Atribuições do supervisor do programa.
a.      Acompanhar a frequência e desempenho dos jovens;
b.      Orientar os bolsistas quanto aos fluxos, procedimentos e serviços específicos da UBS de trabalho;
c.      Ser referência dos bolsistas na UBS;
d.      Ser referência para solução de conflitos e tomadas de decisão, e
Demais atividades a ser regulado no Termo de Cooperação
VIII. Metas

Meta Estratégica
Ação Programada 2015 / 2016
1. Estruturar a Recepção Administrativa e capacitar 100% dos profissionais envolvidos no acolhimento.
Capacitar os profissionais da Recepção Administrativa :
- Selecionar os jovens para atuarem no Programa Jovem SUS.
- Elaborar material de apoio técnico pedagógico para uso nas referidas capacitações.
2. Melhorar a comunicação e a qualidade do serviço ofertado, por meio da informação colhida no totem da UBS.
2.1 Propiciar informações aos jovens para que possam atuar e participar na superação dos entraves cotidianos das UBS;
2.2 Interações com a população jovem do território, criando novas formas de identificar e responder às necessidades específicas deste grupo, em particular no campo da prevenção e da promoção em saúde.
3. Possibilitar ao jovem participante formação cidadã para sua atuação futura, independente da sua área de atuação.
3.1 Acompanhar os jovens quanto à volta aos estudos e outras perspectivas;
3.2 Promover Encontros Técnicos e Fóruns de aprimoramento e trocas de experiências;
3.3 Estimular o jovem a buscar elevação de escolaridade como forma de qualificação para as atividades do programa.


IX. Acompanhamento e Avaliação:
Durante toda a execução do Plano de Trabalho serão elaborados e aplicados instrumentais para a realização de diagnóstico e análise das ações realizadas.
Tem por objetivo verificar o impacto das propostas na produção do cuidado integral. No decorrer da execução das ações será realizada a sistematização do trabalho desenvolvido tendo como produto a publicação das experiências exitosas.

IX. Vigência
O presente Termo de Cooperação SMS e SDTE vigorará pelo prazo de 01(um) ano, podendo ser prorrogado por igual período a critério da Administração.


Mapa 1 – Município de São Paulo por coordenadoria e subprefeitura





Tabela 1 – População por faixa etária e coordenadoria de saúde, município de São Paulo, 2013.
Faixa Etária
Centro-Oeste
Leste
Norte
Sudeste
Sul
Total
0 a 4 anos
71.509
171.246
139.094
145.262
183.299
710.410
5 a 9 anos
70.534
188.813
150.644
150.590
197.159
757.740
10 a 14 anos
75.635
220.058
174.407
171.137
225.582
866.819
15 a 19 anos
83.014
205.937
168.200
175.096
209.430
841.677
20 a 24 anos
122.800
218.817
194.897
219.627
234.851
990.992
25 a 29 anos
149.845
223.473
205.989
246.610
247.933
1.073.850
30 a 34 anos
142.416
206.121
192.041
232.975
235.825
1.009.378
35 a 39 anos
117.831
186.401
170.479
204.067
209.287
888.065
40 a 44 anos
103.837
171.329
159.553
190.874
186.834
812.427
45 a 49 anos
99.804
148.693
147.999
188.530
157.209
742.235
50 a 54 anos
93.810
129.288
134.468
173.803
135.876
667.245
55 a 59 anos
82.490
102.695
108.290
146.811
107.487
547.773
60 a 64 anos
67.923
75.532
83.259
116.167
79.921
422.802
65 a 69 anos
50.623
51.083
59.632
87.336
53.485
302.159
70 a 74 anos
41.314
36.282
48.784
73.486
37.306
237.172
75 anos e +
79.778
43.915
75.741
126.269
49.536
375.239
Total
1.453.163
2.379.683
2.213.477
2.648.640
2.551.020
11.245.983
Fonte: IBGE

Tabela 2.  População Jovem do Município de São Paulo.

Total
%
População
11.253.503
100
Jovens
  2.908.498
25,8
Fonte: IBGE



Tabela 3. Jovens por sexo/gênero                     
Sexo
100
Masculino
49,1
Feminino
50,9
Fonte: IBGE



Mapa 2. Proporção de domicílios com renda per capita de até meio salário mínimo

















Relação de CAT e UBS


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Jornal Cidade Tiradentes

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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?